12 de fevereiro de 2010

É impressionante como há certos momentos na vida em que pequenas frases nos traduzem...outras não...outros momentos não...
Queria eu tê-las dito...escrito...não disse...pois hoje as sinto!
Hoje...o camaleão!!

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada

Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. (perto do coração selvagem)

Suponho que me entender não é uma questão de inteligencia, e sim de sentir, de entrar em contato...
ou toca ou não toca.

Porque há direito ao grito.
Então eu grito.

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda.
Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira, é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

E se me achar esquisita,
respeite também
até eu fui obrigada a me respeitar.

Sou um coração batendo no mundo

Clarice Lispector

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