26 de junho de 2009


[As falsas Recordações]
...
Se a gente pudesse escolher a infância
que teria vivido, com enternecimento eu não
recordaria agora aquele velho tio de perna de pau,
que nunca existiu na familia, e aquele arroio que
nunca passou aos fundos do quintal,
e onde íamos pescar e sestear nas tardes de verão,
sob o zumbido inquietante dos besouros...
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz
com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar,
não precisar dela.

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