Shlomo Venezia ficou em silêncio por quase meio século. Agora, na casa dos 80 anos, ele resolveu contar o dia a dia do Sonderkommando, a equipe de prisioneiros de campo de concentração designada pelos nazistas para trabalhar nas câmaras de gás e nos crematórios. O relato de Shlomo representa o único depoimento completo de um sobrevivente de Sonderkommando. Nascido em uma família pobre da comunidade judaica italiana de Salônica, desde criança Venezia desenvolveu táticas de sobrevivência e solidariedade familiar que lhe seriam úteis nos anos que se seguiram. Aos 21 anos foi deportado pelos nazistas para o campo de concentração Auschwitz-Birkenau e incorporado a uma equipe encarregada de esvaziar as câmaras de gás e cremar os corpos dos vitimas. Venezia também participou de uma dramática, porém malsucedida, revolta de prisioneiros. Após alguns meses de serviço, normalmente as equipes também eram eliminadas. Por sorte do destino, ele fez parte de uma das últimas equipes, e foi libertado pelos americanos em 1945. Ele conta sua história para a jornalista francesa Béatrice Prasquier.
Este é um ótimo livro. Não tenho muito o que dizer. É triste, obvio! Mas tras detalhes dos horrores da quela época. Uma história que mesmo tendo sido contada de diversas maneiras diferentes, sempre surpreende e horroriza. Este é um livro um pouco forte, para quem não gosta do assunto, mas rico em detalhes que chocam. O que não poderia ser diferente dado o tema. Vale a pena ser lido.
Acho que experiências como essas, tem que ser relatadas mesmo, com todos os sórdidos detalhes.
ResponderExcluirPara que a humanidade nunca se esqueça de como o ser humano poder ser transformar em 'monstros', com outros seres humanos menos privilegiados.
Agradecida pela dica, pois vou procurar esse para minha biblioteca.
Beijinhos de rosas.
Lua.
Lua, concordo contigo e tenho certeza de que não vais te arrepender. É um relato triste e chocante, mas vale a pena ser lido. Obrigada pela visita, adoro quando alguém aparece e comenta. bjins...
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